7 de março de 2018

Dalton Trevisan - Biografia


Dalton Jérson Trevisan nasceu em 14 de junho de 1925, em Curitiba, Capital do Paraná. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Paraná. Exerceu a advocacia durante sete anos, mas abandonou a atividade para trabalhar na fábrica de cerâmica da família. Estreou na literatura em 1945 com a novela Sonata ao Luar. Em 1946, liderou em Curitiba o grupo literário que publicava a revista literária "Joaquim", tornando-se porta voz de vários escritores. Publicou na revista seu segundo livro Sete Anos de Pastor, em 1946. Ao longo de alguns anos produziu textos sem publicá-los. Em 1950 passou seis meses na Europa. A partir de 1954, publicava seus contos em forma de folhetos, à moda da literatura de cordel, onde registrava o cotidiano notadamente situado na metrópole curitibana. Publicou Guia Histórico de Curitiba e Crônicas da Província de Curitiba. Dalton Trevisan ganhou repercussão nacional a partir de 1959, com a publicação de Novelas Nada Exemplares, que reunia quase duas décadas de produção literária. Recebeu pela obra, o Prêmio Jabuti de Câmara Brasileira do Livro. Em 1964 publicou Cemitério de Elefantes, em 1965 O Vampiro de Curitiba e A Morte na Praça e em 1968 Desastres do Amor. Nesse mesmo ano recebeu seu maior prêmio literário do Brasil, no I Concurso Nacional de Contos, promovido pelo Estado do Paraná. Dedicado exclusivamente ao conto, só teve um romance publicado A Polaquinha, em 1985. Em 1996 recebeu o Prêmio Ministério da Cultura de Literatura, pelo conjunto de sua obra. Em 2003 dividiu com Bernardo de Carvalho o I Prêmio Portugal Telecom de Literatura Brasileira, com o livro Pico na Veia. Dalton Trevisan foi o vencedor da 24ª edição do Prêmio Camões de 2012, eleito por unanimidade pelo júri, pelo conjunto da obra, anunciado no dia 21 de maio. O Prêmio Camões é uma das maiores honrarias para autores da língua portuguesa. É uma parceria entre os governos do Brasil e de Portugal, e a cada ano acontece em um dos dois países. Publicou também A Guerra Conjugal, em 1970, Crimes da Paixão, em 1978, Ah, É, em 1994, O Maníaco do Olho Verde, em 2008, Violetas e Pavões, em 2009, Desgracida, em 2010, O Anão e a Nifesta, em 2011, entre outras. A publicação do seu livro O Vampiro de Curitiba, em 1965 lhe valeu o apelido, por causa de seu temperamento recluso.


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