4 de abril de 2018

Emiliano Perneta - Biografia

Nascido em um sítio em 3 de janeiro de 1866, em Pinhais, no Paraná, Emiliano David Perneta é considerado o principal escritor paranaense de sua época. Os primeiros poemas são datados de 1884, época em que já cursava Direito em São Paulo. Sua principal influência era o Parnasianismo - estilo literário que nasceu na França e apresentava características positivistas e científicas em suas poesias. No dia 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República, Emiliano Perneta se formava em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco e em seu discurso como orador fez uma defesa a República, sem saber que horas antes era ela proclamada. Pouco tempo depois, se mudou para o Rio de Janeiro, onde se dedicou ao Jornalismo. Antes de voltar ao Paraná, exerceu a função de promotor de justiça em Minas Gerais. Sua chegada a Curitiba aconteceu em 1896 e por aqui exerceu o jornalismo, a advocacia e o magistério. No começo do século XX, criou a revista Victrix, voltada ao simbolismo. Paralela a essas atividades, Emiliano Perneta não deixou a poesia de lado. Em 1888, publicou seu primeiro livro, o Músicas. Um ano depois, publicou mais uma obra, Carta à Condessa D'Eu. Nos anos seguintes, lançou duas prosas dramáticas. Em 1911, ganhou um dos principais reconhecimentos por suas obras, o título de "Príncipe dos poetas paranaenses", em uma festa em pleno Passeio Público, que contou com várias personalidades. A partir daí, lança suas principais produções, Ilusão, em 1911 e Pena de Talião, em 1914. Em 19 de dezembro de 1912, participou da fundação do Centro de Letras do Paraná, em parceria com Euclides Bandeira. Entre 1913 e 1918, foi presidente da instituição. Emiliano Perneta faleceu em 19 de janeiro de 1921, em Curitiba. Um das homenagens ao poeta é vista na Praça Osório. Um busto e uma placa formam a "Homenagem da Comissão do Centenário do Poeta". Outra referência na cidade é a Rua Emiliano Perneta, que começa entre a Praça Zacarias e o Museu de Arte Contemporânea no Paraná e se estende até a Rua Benjamim Lins.

Fonte: Gazeta do Povo. Curitiba de musas e símbolos. Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br>    

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